Fabiana Pardini Blanco
Não sou o tipo de torcedora fanática, pelo contrário, estou longe disso. Quando criança, decidi ser santista apenas para contrariar meu pai e meu irmão que são palmeirenses roxos, eu achava que homenagear a cidade de nascença era mais do que justo e, portanto, meu time já estava definido.
Sou o tipo de mulher que não sabe quando é impedimento e até esta Copa, não entendia qual era a graça em ver vários homens correndo atrás de uma bola. Porém, a alegria que toma conta do país nessa época me contagiou! Torcer se tornou algo único e exclusivo, digno de uma felicidade e de um nervosismo sem tamanho. E com todos esses sentimentos juntos, haja coração!
Se havia alguma dúvida se a Copa iria acontecer, se teriam manifestações, greves e sabe-se lá o que mais planejavam, tudo desapareceu ao apito inicial do juiz no primeiro jogo do Brasil. O fato é que quando a nossa seleção joga, o país para. E como não pararia? Como não participaríamos do maior evento futebolístico do Mundo, ainda mais acontecendo na nossa casa? Nós somos o País do Futebol, do Pelé e do Neymar. Seria loucura ignorar! Mas entre trancos e barrancos, a Copa está acontecendo e é uma das melhoras Copas do Mundo da história.
Os craques do futebol estão encantando estádios lotados, a média de gols está alta, as seleções estão jogando com raça e há torcedores por todos os cantos que, além do seu país de origem, torcem para alguma seleção a mais (#VaiCostaRica). A cada prorrogação, a cada chute de pênalti e a cada lance perigoso, a tensão toma conta do Mundo até que a partida se encerre com apenas um vencedor.