Fabiana Pardini Blanco
Como li há uns dias, “não importa se a estação do ano muda, se o século vira, se o milênio é outro, se a idade aumenta… Conserva a vontade de viver. Não se chega a parte alguma sem ela”. E eu acredito que seja assim mesmo. Quem não gosta de celebrar o aniversário pelo simples fato de não querer ficar mais velho se arrependerá, daqui a alguns anos, por ter deixado esta data passar em branco.
A cada ano vivido, aprendo a lidar melhor com o meu jeito, minha vida e os desafios que ela proporciona. Tento vivê-la com mais intensidade, mais paixão e mais força de vontade.
Aprendi e aprendo – todo dia – a lidar com os outros: a retribuir gentilezas, a estender a mão e, claro, a me defender e me afastar quando as energias, simplesmente, não combinam mais.
Aprendi a dar valor para os poucos – e verdadeiros – amigos e a selecionar o que me agrega valor do que é apenas cômodo. Aprendi, também, que ter um coração agradecido diferencia os felizes e os infelizes, e que só envelhecemos de fato quando nos fechamos para a vida, para o novo e para quem nos faz bem.
Por isso, nesses vinte e três anos, aprendi que ainda preciso aprender muito! E que, talvez, esse seja o verdadeiro sentido da vida.
Hoje (28 de maio), celebro um novo ano e um novo tempo em minha vida e eu só tenho que agradecer por tudo que eu sou e por todas as pessoas que estão comigo, lado a lado. Que a cada manhã, quando eu despertar, eu possa ter 23 razões para sorrir e sonhar.